Queda na atividade da construção é menos intensa em fevereiro, informa CNI
A atividade e o emprego na indústria da construção tiveram nova queda em fevereiro, embora de forma menos intensa que em janeiro. Enquanto o índice de evolução do nível de atividade passou de 33,6 pontos em janeiro para 35,2 pontos em fevereiro, o indicador de número de empregados variou de 33,8 pontos para 35,5 pontos no período. O índice varia de zero a cem e valores abaixo de 50 pontos sinalizam retração da atividade e do emprego. Os dados são da pesquisa
Sondagem Indústria da Construção
, divulgada pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
nesta segunda-feira (21).
O nível de atividade efetivo-usual para o mês, que registrou 25,3 pontos em fevereiro, foi o menor da série histórica iniciada em dezembro de 2009. A utilização da capacidade de operação (UCO) se manteve estável em fevereiro frente a janeiro, em 56%. No entanto, ficou 4 pontos percentuais abaixo do registrado em fevereiro de 2015 e 10 pontos percentuais abaixo da média histórica.
REDUÇÃO DO PESSIMISMO
? Pelo segundo mês consecutivo, houve redução do pessimismo dos empresários do setor. Em março, o índice de expectativas para o nível de atividade registrou 40,6 pontos. Em fevereiro, foi de 39,8 pontos. O índice de perspectivas para compra de insumos e matérias-primas subiu de 38,1 pontos em fevereiro para 39,3 pontos neste mês. O indicador de expectativas para o número de empregados foi de 38,5 pontos para 39,2 pontos no período. O único índice que se manteve estável foi o de expectativas de novos empreendimentos e serviços, em 38,1 pontos. Valores abaixo de 50 pontos sinalizam pessimismo.
Ainda que as expectativas estejam menos pessimistas em relação a fevereiro, a alta ociosidade da indústria da construção continua inibindo os investimentos. Em março, a intenção de investimentos no setor registrou 23,5 pontos e é o menor nível da série histórica iniciada em novembro de 2013.
Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 10 de março com 593 empresas, das quais 183 de pequeno porte, 267 médias e 143 grandes. A pesquisa acompanha a evolução recente da indústria da construção, que representa 20% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial, e também mostra o sentimento dos empresários do segmento.
SAIBA MAIS
– Acesse a página da
Sondagem Indústria da Construção
para conhecer todos os detalhes da pesquisa.
Por Maria José Rodrigues
Da
Agência CNI de Notícias