Atividade e emprego na construção têm queda intensa em janeiro, informa CNI
A indústria da construção começou o ano com forte queda na atividade e no emprego. O indicador de evolução do nível de atividade registrou 33,6 pontos e o de evolução de número de empregados assinalou 33,8 pontos em janeiro. As informações são da pesquisa
Sondagem Indústria da Construção
divulgada pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
nesta sexta-feira (26). O indicador mensal varia de zero a cem pontos. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a queda da produção e do emprego.
Os índices de atividade, cuja série iniciou em dezembro de 2009, e o de emprego, iniciada em janeiro de 2011, continuam no mesmo patamar de dezembro e se mantém próximos ao piso da série histórica. Além disso, a utilização da capacidade de operação foi de 56% e está 10 pontos percentuais abaixo da média da série histórica iniciada em janeiro de 2012.
As dificuldades enfrentadas pelo setor faz com que os empresários continuem bastante pessimistas. As expectativas em fevereiro para os próximos seis meses são negativas em todos os indicadores, que estão abaixo da linha dos 50 pontos. Enquanto o índice de perspectivas para o nível de atividade foi de 39,8 pontos, o de número de empregados assinalou 38,5 pontos e o de novos empreendimentos e serviços e também o de compras de insumos e matérias-primas registraram, ambos, 38,1 pontos.
A combinação de baixo desempenho da indústria da construção e pessimismo em relação aos próximos meses deixam os empresários do segmento menos propensos a investir. O índice de intenção de investimento foi de 25,9 pontos em fevereiro. O indicador varia de zero a cem pontos e, quanto mais baixo, menor é a propensão dos empresários para investir nos próximos seis meses.
O economista da CNI Marcelo Azevedo destaca que a maioria dos indicadores da Sondagem
Indústria da Construção teve uma pequena alta em fevereiro na comparação com janeiro. ?Apesar da leve melhora no índice de expectativas, o pessimismo continua elevado?, explica o economista CNI Marcelo Azevedo. Ouça:
Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 18 de fevereiro com 590 empresas, das quais 178 de pequeno porte, 268 médias e 144 grandes.
SAIBA MAIS
– Acesse a
página da Sondagem Indústria da Construção
para conhecer todos os detalhes da pesquisa.
Por Maria José Rodrigues
Da
Agência CNI de Notícias