Indústria da construção prevê queda na atividade e no emprego no começo de 2016, mostra pesquisa da CNI

Os empresários da construção não vislumbram uma melhora na atividade do setor no curto prazo, e preveem queda na atividade, no número de empregados e no de novos empreendimentos e serviços nos primeiros meses de 2016. Em dezembro, o indicador de expectativa para os próximos seis meses de nível de atividade ficou em 39 pontos, o de novos empreendimentos e serviços caiu para 36,7 pontos e o de número de empregados foi de 38,2 pontos, informa a

Sondagem Indústria da Construção

, divulgada nesta quinta-feira (17), pela

Confederação Nacional da Indústria (CNI)

. Os índices de expectativa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos revelam estimativas pessimistas.

As expectativas também são negativas para a compra de matérias-primas, cujo indicador ficou em 36,5 pontos. Desanimados, os empresários também estão pouco dispostos a investir. O índice de intenção de investimento passou de 24,5 pontos em novembro para 26,3 pontos em dezembro. “Contudo, cabe destacar que o valor de novembro foi o menor da série histórica. Logo, a intenção de investir permanece baixa”, observa a CNI.

O pessimismo é resultado das dificuldades enfrentadas pelo setor ao longo de 2015. Em novembro, o desempenho da construção foi negativo. O nível de atividade ficou em 36,3 pontos, o de número de empregados foi de 35,7 pontos. Os indicadores variam de zero a cem. Abaixo de 50 revelam queda na produção e no emprego. A utilização da capacidade de operação foi de 57%.

A Sondagem Indústria da Construção ouviu 564 empresas – 171 pequenas, 259 médias e 134 grandes – entre 1º e 11 de dezembro




SAIBA MAIS

– Acesse a página da

Sondagem Indústria da Construção

para conhecer os detalhes da pesquisa.

Por Verene Wolke

Da

Agência CNI de Notícias

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