Curitiba recebe exposição do Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas


Obra do artista Éder Oliveira, que compõe a mostra paralela Zona de Perigo

Na entrada da exposição do

5º Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas

, no

Museu Oscar Niemeyer

, em Curitiba, a obra da artista homenageada Amelia Toledo convida o visitante, literalmente, a entrar em seu trabalho. A interpretação da obra

Penetrável de Terra

, produzida em juta pigmentada, aguça não apenas o visual, mas também o táctil. O trabalho faz parte do Projeto Arte e Indústria.

A instalação serve de aperitivo para as obras dos cinco artistas selecionados pelo prêmio, depois de uma longa disputa que começou com mais de 600 candidatos. Berna Reale, Gê Orthof, Grupo EmpreZa, Nicolás Robbio e Virgínia de Medeiros apresentam trabalhos das mais múltiplas manifestações artísticas, representando basicamente todas as regiões brasileiras. “É um processo no qual a gente busca sempre considerar as diversas variantes da arte e principalmente democratizar a seleção, pois a produção de arte contemporânea acontece em várias cidades do Brasil inteiro”, explica o curador da mostra, Marcus Lontra. Com um espírito libertário, a curadoria dá aos artistas o direito de escolher quais obras estarão em cada um dos museus por onde a mostra itinerante está passando.

Para a mostra em Curitiba, Gê Orthof levou um trabalho marcado pela nostalgia, do qual os destaques são uma instalação que representa o percurso durante o exílio de seus pais, na França, e outra que convida o visitante a fazer uma viagem do Rio Danúbio, da Viena de seus antepassados, ao Rio Amazonas. “Sempre busco partir de um evento particular para um tema humanista. O artista tem a missão de falar da própria experiência na busca do entendimento do outro”, explica.

Já o Grupo EmpreZa optou por instalações em vídeo, fotografia e uma obra que mescla o trabalho em escultura e o vídeo, com uma pedra fazendo as vezes de tela para a projeção do produto audiovisual. “O trabalho do grupo é essencialmente colaborativo. Cada artista tem sua produção, mas quando nos reunimos criamos a partir de uma ideia, coletivamente”, diz Antônio José Drummond, o Babidu, um dos componentes do grupo.


ZONA DE PERIGO –

Além dos cinco artistas, o prêmio também selecionou o curador Divino Sobral, que leva ao museu a mostra Zona de Perigo, que reúne 12 artistas, também selecionados por todo o Brasil. Entre os nomes estão Alberto Bitar, Alexandre Vogler, Armando Queiroz, Dalton Paula, Éder Oliveira, Felipe Steinberg, Helô Sanvoy, Leandro Lima & Gisela Motta, Marcela Tiboni, Rodrigo Albert, Rosangela Rennó e Zé da Rocha. “A intenção é pensar como a arte contemporânea se relaciona com a violência”, conta Sobral.

O critério de seleção dos 12 artistas foi marcado pelo imaginário e pelo repertório. “O imaginário inclui as armas, as balas, os criminosos, os crimes, a polícia, os métodos de execução penal e o preconceito que gera criminalidade. Buscamos a parti daí premiar uma diversidade de linguagens e a forma de diálogo entre um artista e outro, em torno da mesma temática”, diz o curador.

O Prêmio Marcantônio Vilaça para as Artes Plásticas é uma iniciativa da

Confederação Nacional da Indústria (CNI)

, do

Serviço Social da Indústria (SESI)

e do

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

. A exposição itinerante fica em Curitiba até o dia 11 de setembro.


SAIBA MAIS


Mostra do 5º Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas

Local: Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 ? Curitiba /PR)

Visitação: Terça a domingo, das 10h às 18h, até o dia 11 de setembro

Ingressos para acesso ao museu: R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada)


Foto: Gisele Rech/Ex-Libris Comunicação

Da

Agência CNI de Notícias

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