Empresas brasileiras têm 75% dos contratos dos Jogos Olímpicos
Total de fornecedores |
Empresas brasileiras – 991 (79%) |
Empresas estrangeiras – 259 (21%) |
Grandes contratos |
Empresas brasileiras – 439 (75%) |
Empresas estrangeiras – 148 (25%) |
Valores |
Dos mais de R$ 1,8 bilhão investido até agora |
72% ficaram com empresas brasileiras |
28% com estrangeiras |
Das 1.250 empresas contratadas para fornecer bens e serviços aos Jogos Olímpicos Rio 2016, 79% são brasileiras. Juntas, elas fizeram negócios no valor de R$ 1,2 bilhão com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o que representa 72% do total de R$ 1,8 bilhão gasto com fornecedores até dezembro de 2015. Os setores mais demandados foram infraestrutura temporária, metalmecânico, gráfico, tecnologia da informação, equipamentos e produtos esportivos e médicos, móveis, audiovisual e, principalmente, serviços.
Segundo a
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
, com quem o Comitê firmou convênio para incentivar a participação do setor produtivo nacional, a competição representa uma grande oportunidade às empresas, especialmente em um momento de crise econômica. “Os resultados mostram que o principal objetivo do acordo – ter a participação efetiva de empresas brasileiras – está dando certo. As federações estaduais de indústrias, por exemplo, ajudaram a capacitar ou orientar empresas que fecharam 25% dos grandes contratos. No entanto, como ainda há processos de compras abertos, a indústria precisa estar atenta às oportunidades”. Até o início da competição, daqui a 190 dias, outros R$500 milhões serão negociados.
INDÚSTRIA CAMPEÃ
– Para participar da concorrência, as empresas precisam se cadastrar no
portal de suprimentos dos Jogos Olímpicos
e lançar propostas para os editais abertos. Além disso, também é possível conferir quais processos estão em andamento e quais produtos estão sendo comprados no site
Indústria Campeã
, dentro do Portal da Indústria. A atualização é semanal. Para conhecer mais sobre como ser um fornecedor nos Jogos,
acesse o site do programa.
Por Ariadne Sakkis
Da
Agência CNI de Notícias