FIESC – Em Lages, Fiesc reúne contadores e empresários para debater sobre a implantação do bloco K
Publicada em 07/12/2015 pela FIESC.
A nova legislação vai mudar a maneira de como as empresas prestam informações sobre a produção. Para debater sobre a implantação deste novo sistema chamado blovo k, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina ( Fiesc) promoveu na manhã desta quarta-feira (02) uma palestra ministrada pelo consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e especialista em negócios de alto crescimento, Vicente Sevillha Júnior.
Contadores e empresários estiveram presentes e puderam conhecer e entender mais sobre a ferramenta. O registro neste sistema passará a ser obrigatório a partir do próximo ano e as empresas terão que se adequar a ele. ?Esse sistema é um registro da zona de produção da indústria. Ele vai informar em meio digital desde a chegada da matéria-prima na fábrica até a saída do produto final?, explica.
No bloco K devem ser apresentadas as informações referentes à produção e estoques. Os estabelecimentos industriais ou a eles equiparados informarão o consumo específico padronizado, perdas normais do processo produtivo e substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros. Desse modo, em caso de diferenças de saldos que não se justifiquem, essas poderão ser configuradas como sonegação fiscal.
Apesar de novo, o tema já vem sendo trabalhado em algumas indústrias como é o caso do empresário Abraão da Silva, que atualiza o sistema na fábrica há 3 anos. ?Trabalhar com o bloco k possibilitar melhorias no sistema produtivo da empresa buscando novos processos de produção, mantendo um maior controle sobre a mão-de-obra e diminuindo custos e consumo de matéria-prima?, explica. Mesmo com tantos benefícios ele ainda diz ter dificuldades para que o empregado entenda essa necessidade e se adeque a nova forma de controle.
Para o vice-presidente da Fiesc na Serra, Israel Marcon, debater o assunto é extremamente importante. ?A mudança vai ter que ocorrer nas nossas indústrias e estarmos orientados e munidos de informações para quando isso ocorrer é fundamental?.
Para empresas com faturamento acima de R$ 300 milhões por ano a mudança já deve ocorrer em 1° de janeiro de 2016. Para as empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões o prazo foi prorrogado e a mudança deve ocorrer a partir de janeiro de 2017. Já as empresas com faturamento abaixo dos R$ 78 milhões a adequação só ocorrerá a partir de 2018.