FIESC – Fazer gestão tributária é essencial para sobrevivência das empresas
Publicada em 11/12/2015 pela FIESC.
Com o país vivendo um momento turbulento na economia, mais do que nunca o empresário precisa enfrentar o desafio de garantir a sobrevivência da empresa. Neste cenário, conhecer a legislação e trabalhar um planejamento tributário estratégico dentro da organização tornou-se mais eficaz do que nunca.
O tema foi tratado durante encontro que comemorou o Dia do Empresário da Indústria ? Serra Catarinense, que ocorreu na quarta-feira (09), no restaurante Pádua. Mais de 60 empresários participaram da palestra do consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e especialista em negócios de alto crescimento, Vicente Sevillha Júnior.
Vicente voltou no tempo relembrando uma época em que o Brasil conviveu com a alta inflação que chegou a inacreditáveis 80%. Depois, em 94, com a implantação do plano real a inflação estabilizou e os empresários acostumados com o aumento persistente e generalizado do valor dos preços dos produtos tiveram que se adequar para sobreviver em meio a nova realidade. ?O Brasil vive uma crise, e os gestores precisam estar atentos. Os tempos mudam, mas não morrer continua sendo prioridade para as empresas?, diz o palestrante.
Para ele, o empresário olha muito a produção, os funcionários, o associativismo, máquinas e novas tecnologias, mas esquece do ambiente de regulação e por não gerir direito seus tributos, perde a oportunidade de ser melhor que o concorrente. ?É preciso que a liderança esteja atenta a todos os detalhes da empresa, inclusive entender da carga tributária?. Alerta para a implantação do bloco K, um novo sistema estabelecido pela legislação para que empresários prestem as informações sobre as produções. ?Aconselho a quem ainda não conhece profundamente o sistema que busque informações porque ele vem para apertar ainda mais o cerco para as empresas?.
A ação faz parte do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), que tem como objetivo disponibilizar informações aos empresários. ?Essas ferramentas proporcionam melhor conhecimento aos industriários para que eles sintam-se fortalecidos e estejam preparados para enfrentar os problemas e desafios da indústria?, destaca o vice-presidente da Fiesc na Serra, Israel Marcon